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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Quando realmente compensa utilizarmos as tecnologias digitais na educação?

 
Por Mary Grace

A tecnologia deve ser o meio, não o fim das atividades que propomos aos alunos. A inovação não está no fato de levarmos um blog, um vídeo ou outros recursos para a sala de aula, mas no uso que fazemos deles.

Na semana passada tivemos uma rica discussão sobre o fato de que não é a tecnologia que inova ou beneficia a aprendizagem por conta própria, mas sim o uso que dela fazemos.
Em muitos momentos culpamos a tecnologia por ser complicada ou por não atender às nossas necessidades, mas é necessário enxergar que ela em si não pode ser a heroína ou a vilã da história. O papel do professor como mediador da aprendizagem é o mais relevante; é sobre ele que devemos refletir o tempo todo, inclusive para decidir quando usar ou não um determinado recurso.Há que se reconhecer como um grande desafio o próprio uso das tecnologias na educação: basta lembrar que existem escolas que, embora ofereçam inúmeros recursos aos alunos, ainda permanecem com laboratórios de informática fechados e equipamentos guardados.
O uso pelo uso da tecnologia pouco nos interessa: sem refletirmos a respeito da relevância de um ou outro recurso para o trabalho, continuaremos engatinhando na questão mais relevante:  a melhoria da aprendizagem. Por essa razão, gostaria de listar algumas situações bem comuns com as quais já me deparei e propor uma nova reflexão a respeito. Antes, ressalto ainda que muitas vezes trabalhamos demais e rendemos de menos quando optamos por uma prática focada apenas no esforço do professor e não na superação pela qual os alunos devem passar para que aprendam mais e se sintam desafiados. Vamos às análises:
  • Preparar aulas para os alunos utilizando o computador
O preparo de “atividades” – seja no Excel, Power Point, ou mesmo em aplicativos específicos  como JClic – toma um certo tempo do professor e, dependendo de como isso for feito, os alunos acabam resolvendo rapidamente a atividade e encontrando poucos desafios. Eu mesma já fiquei encantada com algumas produções minhas que envolviam software de autoria, até perceber que dependendo da proposta gastamos muito tempo para pouco resultado.

A grande questão é que os alunos precisam ser mais desafiados e todas estas tecnologias são muito simples para eles. Se o objetivo é que aprendam algo novo ou sistematizem algum conhecimento, por que criarmos apenas joguinhos se eles mesmos poderiam desenvolvê-los utilizando todos estes programas? Os alunos apresentam muita facilidade no uso das TIC, porém raramente são colocados em situações em que precisam criar perguntas e planejar respostas adequadas, o que é bem mais desafiador do que simplesmente resolver uma atividade de perguntas e respostas. Que tal propor que criem aulas interativas utilizando alguns softwares adequados e as troquem com os outros colegas? Todos os anos participo como jurada de um concurso promovido pelo Visual Class, software de autoria em que os alunos criam aulas a partir de pesquisas e compartilham o conteúdo produzido com outros alunos. Com esse software, eles mesmos contam como aprenderam a utilizar o aplicativo e o que aprenderam sobre o assunto pesquisado. Em experiências como esta, não é o professor que se preocupa com a tecnologia e sim os alunos que aliás,  fazem isso muito bem. O papel do professor é justamente de orientador da aprendizagem, com foco no currículo e em todos os aspectos pedagógicos necessários para que a produção a ser feita seja coerente com os objetivos propostos.
  • Trabalhar atividades interativas com os alunos
Antes de criar qualquer material, é preciso avaliar o que já existe. Atualmente temos diversos portais que organizam objetos educacionais e podem ser utilizados com os alunos. Muitas dessas atividades podem ser bem interessantes, mas sozinhas geralmente não são suficientes para garantir as necessidades de aprendizagem propostas pelas diferentes escolas. Sempre é preciso pensar como ir além do que foi proposto e que tipo de produção os alunos poderão realizar. Se o aluno apenas resolver as atividades, logo esquecerá o que foi trabalhado.  Alguns portais disponibilizam planos de aula com o objetivo de ampliar o uso dos objetos – vale a pena consultá-los, adaptando-os à realidade de cada turma.
Em alguns momentos, a exploração de uma atividade interativa pode contribuir como uma sensibilização para um determinado tema ou assunto. Quem sabe o professor não consegue organizar um trabalho mais aprofundado em que os alunos possam mais tarde construir animações, vídeos ou objetos interativos que sejam aproveitados por toda a escola? O professor Guilherme Erwin Hartung criou uma metodologia para isso utilizando um software bem bacana desenvolvido pelo MIT , chamado Scratch.  Com este trabalho já foi finalista de dois prêmios (Microsoft e Instituto Claro).
  • Corrigir textos que serão publicados ou apresentados pelos alunos
Elaborar atividades coletivas em blogs, jornais escolares e apresentações são uma ótima proposta, porém os processos de orientação da pesquisa, análise de informações, produção de texto e publicação são desafiadores para professores e alunos.
Há muitos educadores que preferem levar toda a produção feita pelos alunos para correção fora da presença deles. Além de bastante trabalhosa para o professor, a atitude pouco ajuda a turma a aprimorar seu trabalho. O ideal é realmente valorizar os processos de produção de texto, orientando-os durante a própria aula e incentivando que um ajude ao outro. Um checklist com todos os aspectos que deverão ser revisados na produção pode ser utilizado, o que fará com que fiquem mais atentos à própria produção e também à possibilidade de colaborarem com os demais colegas, aprendendo muito mais.
Se passar um ou outro “erro”, a grande vantagem da web é justamente a possibilidade de poder corrigi-lo a qualquer momento. Um texto publicado na internet nunca é perfeito, pois sabemos que sempre poderá ser modificado, aprimorado… Uma pena é que não guardamos este histórico como acontece na Wikipedia, que tem o grande mérito de deixar registrados online os processos de aprimoramento dos conteúdos produzidos por diferentes pessoas.
Grande parte dos blogs educativos, por exemplo, apresentam textos de qualidade surpreendente para a faixa etária da turma envolvida, mas até que ponto os alunos puderam aprender com a experiência? Que tipo de trabalho foi feito para que os alunos refletissem sobre o próprio processo de aprendizagem e buscassem aperfeiçoar suas produções?  Quando são focados no trabalho do professor e não do aluno, esses processos de correção sobrecarregarem os educadores e pouco ajudam na aprendizagem.
  • Propor uso de software ou site que o professor conhece
Geralmente acreditamos que devemos usar com os alunos apenas softwares ou serviços da web que dominamos tecnicamente, ou que aprendemos em algum curso. Essa estratégia somente dá certo quando o recurso realmente é o mais adequado para atender a objetivos já previstos no currículo e, ao mesmo tempo, é o melhor para atender às necessidades da turma.
Um exemplo é o uso do blog como plataforma de compartilhamento das produções dos alunos ou registro dos processos de aprendizagem. Acontece bastante, porém, de este recurso ser utilizado porque alguém acha que é “inovador” ou porque o professor aprendeu tecnicamente a criá-lo. Uma alternativa seria pedir que os alunos pesquisassem e sugerissem outras formas de compartilhamento das suas produções.
Pode ser que o ideal seja discutir um determinado conteúdo em uma rede social, ou produzir um blog colaborativo, ou um jornal mural… Pode mesmo ocorrer de o melhor ser não utilizar nenhuma dessas tecnologias, pois determinado projeto pode ser mais interessante se houver uma apresentação para a comunidade encenada em forma de peça teatral ou apresentação multimídia.
Insisto no entendimento de que a inovação não está no fato de levarmos um blog, um vídeo, o Scratch ou qualquer outra tecnologia  para a sala de aula, e sim no uso que fazemos desses recursos.
Outro exemplo: durante uma oficina de vídeo que ministrei no Colégio Visconde de Porto Seguro, uma professora iniciou a produção de animações a partir de desenhos dos alunos e de um roteiro de conto colaborativo, também totalmente produzido por eles. Ora, o vídeo por si só não é inovador, mas envolver os alunos em todas as etapas da produção, dentro de uma necessidade de aprendizagem e enriquecendo o trabalho com a produção de uma atividade de relevância social, é inovador para aquele contexto e para os alunos.
Nesse exemplo, a maior parte do tempo de dedicação do trabalho da professora foi investido em orientar e provocar os alunos para produzirem materiais. Imaginem quanto tempo ela gastaria se fosse escrever o roteiro, produzir as imagens e narrar o vídeo para ensinar algum conteúdo? Estratégias como estas permitem que o professor tenha mais foco no trabalho pedagógico e use as tecnologias adequadas no momento em que mais precisam delas, de acordo com as demandas da aula.
  • Não sair da frente da lousa
A lousa tradicionalmente é reconhecida como um instrumento do professor. Em escolas em que trabalhei anos atrás, bom professor era aquele capaz de utilizar a lousa “passando bastante conteúdo”. Bom aluno era o que atendia também a esta expectativa, ou seja, copiava tudo bonitinho no caderno e prestava atenção.
Em outro extremo, às vezes não percebemos e ficamos muito encantados com tecnologias que parecem novas, mas não são nem tão novas assim, como é o caso da lousa digital. Obviamente os recursos que hoje temos nas lousas digitais são suficientes para gostarmos mais delas do que da lousa comum, mas não foram suficientes ainda para pararmos de utilizá-la da mesma forma que era empregado o quadro negro (ainda que eu pense que mesmo a antiga lousa pudesse ser usada de outra forma, tal como o mimeógrafo e o episcópio, abordados no artigo anterior).
O que ocorre é que a lousa digital é tão interessante que realmente poderia ser usada de forma mais interativa. Se os alunos gostam tanto dela, nós professores poderíamos provocá-los para que interagissem mais com os seus recursos. Atividades simples como propor desafios, navegar na web e fazer explicações em público deveriam ser mais utilizadas.
Outro aspecto a ser repensado são os conteúdos digitais expostos na lousa. A grande maioria é feita pensando na lógica dos computadores em laboratório de informática (ou mesmo em netbooks). Esta é uma falha imperdoável, pois para que a aula seja interativa as atividades precisam propor a resolução de desafios que sejam resolvidos em diferentes grupos, caso contrário o professor será um mero “passador de conteúdos digitais”, com a diferença de que ao invés de escrever na lousa vai apertar apenas os botões de avançar e voltar.
Temos realmente que avaliar o tempo gasto e os resultados efetivos de algumas atividades pedagógicas que realizamos. Será que estamos atendendo a objetivos menos importantes do que a aprendizagem dos alunos? Será que estamos realmente propondo situações desafiadoras à nossa turma ou meramente reproduzindo o que alguém já fez ou o que dizem que é “bom fazer”?

Fonte: http://blog.aticascipione.com.br/eu-amo-educar/quando-realmente-compensa-utilizarmos-as-tecnologias-digitais-na-educacao

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Artigo: Power Point com Carteirinha

Prezados colegas, mais uma vez li um artigo que julguei importante compartilhar com vocês:


Artigo publicado na Revista Veja - por Cláudio de Moura Castro


Se Jesus usasse PowerPoint, não teria discípulos. Não se contam histórias emocionantes com ele.
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?option=com_content&view=article&id=3113:os-meninos-lobo-claudio-de-moura-castro-872009&catid=21&Itemid=100060




PowerPoint era o invento que faltava. Permite projetar na parede o que antes era colocado em garranchos escritos no quadro-negro. Fim do pó de giz. Fim da perda de tempo esperan do o professor escrever. Viva o império das cores, dos desenhos elegantes, dos sons, dos hipertextos (com YouTube e animações). Fim das falhas de me mória, pois, uma vez benfeito, dura para sempre. Mas, se necessário, corrigimos em segundos. Para a sucata o retroprojetor, que precisava de ajudante pa ra passar seus acetatos caros, que não aceitavam cor reções, que caíam no chão e se misturavam. Só que, na prática, costuma ser um desastre. Cruzes! Lá vem umPowerPoint chatíssimo! Mas no escurinho, inde cisa entre ouvir e ler, a prateia cochila. Aliás, está proibido em cada vez mais empresas e no Exército americano falar-se de "morte por PowerPoint". Os erros se repetem, começando com o congestiona mento visual. Cores demais, borboletas, plin-plins, acordes dramáticos, dese nhos de mau gosto, pleto ra de caracteres tipográfi cos conflitantes, informa ções periféricas à aula, logotipos e outros balangandãs. Depois vem o ex cesso de informações e de slides, sobrecarregados com textos intermináveis. Culmina com o erro fatal: o texto lido! Como lemos cinco vezes mais rápido do que o professor fala, passamos à sua frente. Ou seja, o pobre professor levou para a aula um concor rente que tomou a sua cena, pois já lemos o texto e não escutamos mais o que ele diz.
Há uma regra clássica: se alguém que não assis tiu à aula recebe o PowerPoint e o entende, está er rado por excesso. Os slides terão arruinado a aula, arrancando-a do professor e deixando desgovernada a atenção da plateia, Aliás, se é para ler, o que faz lá o conferencista? O texto dos slides deve ser apenas um recurso mnemônico, para fixar os conceitos men cionados e para criar a arquitetura mental das princi pais ideias. Que fique claro: o PowerPoint não subs titui nem o professor nem as leituras. O que ele subs tirui é o quadro-negro! Ele é um resumo e, bem sabe mos; não se aprende em resumos. Serve para fixar na memória as grandes ideias. Para aprender, precisa mos dos exemplos e dos detalhes.
PowerPoint é maravilhoso, se for bem usado. Visualmente, precisa ser de extrema simplicidade. Se a figura não vale mil palavras, lixo com ela. Já se disse, quem vê Steve Jobs e Bill Gates usá-lo apren de tudo de que precisa. Imitemos o supremo despoja mento de Jobs e seremos bem-sucedidos. Imitemos Gates e afundaremos na barafunda visual.
Se Jesus usasse PowerPoint, não teria discípulos, pois histórias, parábolas, contos e narrativas são enre dos na contramão das listas mostradas nos slides. Não se contam histórias emocionantes com ele. É impos sível narrar uma aventura comPowerPoint (vá lá pro jetar o mapa). A sua lógica é a enumeração, e nem tudo pode ser transformado em uma lista. Para dedu zir um teorema, mostrar uma lei da física ou fazer conexões lógicas, precisamos recorrer a gráficos ou a outra lógica de apresentação, fugindo dos "marcado res" (bullets) enfiados goela abaixo dos usuários.
Para quem quer encontrar o bom caminho do PowerPoint, o livro Presentation Zen é a redenção. O autor nos lembra que nosso cérebro tem um hemisfério es querdo, que cuida da razão, e um di reito, encarregado das emoções, das evocações. Uma boa aula ativa na plateia os dois hemisférios: inspira o direito e explica ao esquerdo. E com qual hemisfério o PowerPoint vai se comunicar? Se falar ao esquerdo, da razão, vai competir com as palavras do professor. E o desastre anuncia do. Nele, as poucas palavras são para reter na memória as idéias ouvidas, não para lançá-Ias. Portanto, sua missão deve ser evocar, inspirar, infiltrar sentimentos. Daí a impor­tância da escolha judiciosa das imagens. Melhor que sejam fotografias (abundantes no Google Images), e que se fuja, como o diabo da cruz, da Clip-art e dos desenhos humorísticos.
Diante disso tudo, só resta uma solução: exigir carteira de habilitação para usarPowerPoint. Vamos à autoescola e tiramos carteira, para reduzir o risco de atropelar uma velhinha na primeira esquina. En tão, carteira para usar PowerPoint, para evitar que barbeiragens ponham a perder o potencial educativo de um recurso tão extraordinário, mas que pode ser usado também para confundir a plateia e mentir.

sábado, 3 de julho de 2010

O Portal Educação lança E-Revista

A edição nº 1 – Ensino a distância, está disponível para baixar em PDF, gratuitamente.
 
São matérias maravilhosas, entre elas:
  • Ensino a distância: História e Evolução
  • As Tecnologias da Informação e da Comunicação aliados à Inclusão Digital
  • Sucesso e Paixão fazem a diferença


    "A e-Revista é mais um lançamento do Portal Educação para compor a comunicação e interação da empresa com o seu público. É uma revista eletrônica composta por infográficos que passam por uma análise de estudos de acordo com o tema a ser apresentado, facilitando assim, o entendimento e a interação do leitor com o meio de comunicação.
    A e-Revista está dentro dos parâmetros da Web 2.0. O leitor tem a oportunidade de encontrar Podcasts, vídeos, entrevistas, infográficos e ainda poderá participar da revista enviando textos, sugestões, críticas, participando ativamente da edição".


    Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/erevista?utm_source=Virtual+Target&utm_medium=email&utm_content=erevista&utm_campaign=%FAltimos+Educa%E7%E3o&utm_term=ivanildamilfont@hotmail.com

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pesquisadora da PUC-SP fala sobre a tecnologia na sala de aula

Acabei de ler uma entrevista super interessante na Revista Nova Escola/ Junho/ Julho/ 2010, tenho certeza que gostarão da leitura:

Boa Leitura!!!


Pesquisadora da PUC-SP fala sobre a tecnologia na sala de aula


Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas

Elisângela Fernandes (novaescola@atleitor.com.br)
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA

Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.

Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.

O que é o webcurrículo?
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?
MARIA ELIZABETH Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.

domingo, 13 de setembro de 2009

Formação Continuada online gratuitamente


Prezado Educador,

Convite especial para você que procura manter-se atualizado:

http://intercampus.educared.net/argentina/



Educação Inclusiva


Esta proposta convida-nos a abordar o princípio da inclusão, a fim de capacitar e dar resposta ao contínuo de necessidades educacionais especiais, valorizando a diversidade como um elemento enriquecedor para a aprendizagem e crescimento pessoal.

Público-alvo: professores de Educação Especial e afines.

Duração do curso: 3 meses.

Data de início: setembro 14, 2009.

Inscrições: a partir de 4 de setembro de 2009. 100 quotas.

Número de horas de relógio de créditos: 30hs.

Coordenação pedagógica: Fundación Par


Tecnologia e Tic Acessível


Aprenda a publicar aplicativos da Web 2.0 são recursos valiosos no tratamento curricular.

Este módulo irá fazer uma turnê de diferentes aplicações e refletir sobre a pertinência e as possibilidades de incorporá-lo em nossas propostas pedagógicas. As atividades serão destinadas a criar alunos com deficiência mental, auditiva e motora. Para facilitar o acesso para alunos com comprometimento motor aprender a conhecer e usar: teclados virtuais.

Destinatarios: professores de Educação Especial e profissionais afins.

Duração do curso: 4 semanas.

Data de início: setembro 15, 2009.

Inscrições: de 1 de Setembro de 2009. 300 quotas.

Número de horas de relógio de créditos: 30hs.



Tecnologia na Sala de Aula > Aventuras na Internet


A oficina propõe é a construção coletiva de um museu escolar. Por um lado é que cada escola pode compor seu próprio museu virtual. Por outro lado, tentar construir uma comunidade de aprendizagem colaborativa em que projetar um museu virtual de escolas a serem construídas a partir das escolas.

Destinatarios: professores e gestores em todos os níveis da educação.

Duração do curso: 2 meses.

Data de início: setembro 21, 2009.

Inscrições: a partir de 27 de Agosto. 200 quotas.

Número de horas de relógio de créditos: 30 horas.

Professores: Verônica Weber e Sr. Paz Florio


Aproveite a oportunidade!

Aprender é sempre muito bom!